Mulher acusada de matar filha para ficar com guarda do neto vai a júri popular no Paraná

  • 18/09/2024
(Foto: Reprodução)
Crime foi em fevereiro de 2007. Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi presa este ano após caso passar no programa Linha Direta, da TV Globo. Defesa alega que ela é inocente. Justiça manda Tânia Melo a júri popular A Justiça determinou que Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, mulher de 59 anos acusada de matar a própria filha para ficar com a guarda do neto, vá a júri popular. A previsão é de que o julgamento seja realizado em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, inda neste ano. Em nota, a defesa de Tânia afirmou que ela é inocente das acusações e que vai recorrer para que ela tenha um "ambiente propício" para se defender. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O crime aconteceu em fevereiro de 2007, em Quatro Barras, também na Região Metropolitana. Relembre detalhes mais abaixo. No dia 11 de maio de 2024, Tânia foi presa em Marilândia do Sul, no norte do Paraná. De acordo com a PM, Tânia foi localizada em uma casa, por meio de denúncias anônimas. A prisão aconteceu dois dias após o caso ganhar repercussão nacional ao ser exibido no programa Linha Direta, da TV Globo. O programa pode ser assistido no Globoplay. Em junho deste ano, Everson Luís Cilian, de 54 anos, com quem Tânia era casada, foi julgado e condenado a 21 anos de prisão por envolvimento no crime. Segundo informações obtidas pela RPC, parte da investigação usada contra ele está sendo aproveitada também no caso de Tânia. Em nota, a defesa de Everson Cilian afirmou que acredita na inocência dele e que segue aguardando o julgamento do recurso que entrou contra a decisão do tribunal do júri. LEIA TAMBÉM: Rebouças: Polícia investiga caso de aluna de 10 anos que morreu após passar mal em escola Curitiba: Homem denunciado por matar jovem e jogar sabão em pó sobre o corpo foi preso após polícia encontrar digitais dele na cena do crime Quaest: Pimentel cresce para 36%; segundo lugar tem empate técnico entre Ducci e Leprevost Tânia Djanira Melo Becker de Lorena vivia em Marilândia do Sul Reprodução O caso Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), Tânia e Everson mataram Andréa Rosa de Lorena asfixiada após um almoço em família para ficar com a guarda do neto, de cinco anos. A investigação contra Tânia aponta que ela sumiu logo após a morte da filha. Segundo o que o MP apurou, antes do crime, Tânia e Everson pediram a guarda da criança na Justiça. O pedido foi feito após o casal passar um tempo cuidando do menino enquanto a mãe se recuperava de um acidente de motocicleta. O processo também considerou as declarações de testemunhas que acompanhavam a disputa de Tânia pela guarda do neto. Um dos depoimentos que consta no processo é o do pai da vítima, que relatou que soube de ameaças que a ex teria feito para a filha. Ele disse ainda que no período em que Tânia cuidava do neto, a vítima precisou pegar o filho de volta à força. O inquérito policial do caso foi concluído em outubro de 2007. Nele, a Polícia Civil afirma que realizou contato com parentes e amigos de Tânia, mas que ninguém a havia visto. Após ter a prisão preventiva expedida pela Justiça, a polícia afirma que, mesmo após diligências, não conseguiu encontrar Tânia e Everson. Durante o processo, a Justiça acionou empresas de telefonia, água e luz para tentar localizar alguma informação sobre o paradeiro de Tânia, mas nenhum detalhe foi encontrado. Andréa Rosa de Lorena foi morta em fevereiro de 2007 em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba Arquivo da família A denúncia Em dezembro de 2007, Tânia foi denunciada pelo MP por homicídio triplamente qualificado. No mesmo ano a denúncia foi aceita, mas, como ela estava foragida, o processo ficou suspenso. Everson foi preso em 2022 e virou réu pelo assassinato em 2023. Em junho deste ano, ele foi condenado a 21 anos de prisão pelo crime. De acordo com o relatório da Polícia Militar (PM), Tânia estava usando um nome falso, se apresentando como Lurdes, e trabalhando como faxineira. Ela foi detida e encaminhada para o sistema prisional da regional de Londrina, onde permanece à disposição da Justiça. Acusada de matar filha foi presa 17 anos depois do crime Arte/g1 VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Leia mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2024/09/18/mulher-acusada-de-matar-filha-para-ficar-com-guarda-do-neto-vai-a-juri-popular-no-parana.ghtml


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